segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Assim

Imagem:blogs.diariodepernambuco.com.br/.../onibus.jpg

-Sobre o que é o livro que tu ta lendo moça?
-Sobre vampiros.
-Mas é vampiro de verdade?
-Não, é só ficção.
-ahhhh... Tu estuda moça?
-Sim.
-Estuda o que?
-Artes visuais.
-Mas tu ta na pública?
-Não.
-Tu já viu que na pública tem cota pra gente escura?(gente escura???heim????quem ensinou isso à ele???)
-Já. Mas acho tudo isso uma grande besteira. Apenas mais uma forma de preconceito.

Foi ai que a conversa acabou. Foi ai que o tio do meu lado, que não sei de onde vinha, mas que falava de um jeito estranho, desistiu de tentar puxar assunto comigo. Já haviam ocorrido outras tentativas anteriormente, do tipo "Pra onde você vai?", mas sem sucesso. Eu estava absorvida de mais pelo livro e sou anti-social de mais pra conversar com um estranho dentro de um ônibus com rumo ao interior.

Estava a caminho da casa de minha vó, no início de julho, férias de inverno. Não pensei muito antes de ir. Pra muitos pode ser normal. No meu caso, é estranho. Sempre pensei de mais. Parei com isso.

Quando cheguei à cidade de minha vó e desci do ônibus naquele lugar pequeno e cheio de neblina as 10:20 na manhã, parei e percebi que era a primeira vez que eu viajava sozinha. Não sozinha apenas sem família, mas sozinha sem família, amigos, namorado e companhias limitadas. Até o momento estava me achando velha por ter 23 anos. Então lembrei que se eu decidisse fazer isso em outra época, jamais me permitiriam.

E é assim que eu percebi que não estou ficando velha e sim livre. É assim que o mundo nos da um banho de água quente e nos tira do gelo. É assim que podemos ir e vir pra onde quisermos... mesmo sem saber pra onde. É assim que fazemos nosso futuro, trilhando por muitos caminhos. É assim que eu percebi que a cidadezinha a qual eu achava chata, quando era criança, é na verdade muito confortável e perfeita pra descansar. É assim que vi que tenho muito em comum com minha vó, quando achava que não tinha nada. É assim que podemos soltar nossas opiniões em ônibus de viagem e encarar as caras feias e risadinhas a parte, sem sua mãe ao lado dizendo "Cadê a educação que eu te dei?". É assim que eu sei que posso fazer minhas próprias escolhas a hora que eu quiser e quando me der vontade.
Débora Souza - 06.08.09

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

EU



É impressionante o quanto tento me fazer conhecer e percebo que ninguém me conhece.
Minhas tentativas frustradas de dar um basta em atitudes que me incomodam me fizeram perceber que tentar mudar as pessoas não é fácil. O ser humano prefere contrariar ao perceber que estão tentando lhe mudar.
É assustador a quantidade de mudanças que eu gostaria de fazer. Colocadas em um papel, se fariam um livro. Para quem está de fora seria um livro de piadas. Para quem eu citasse seria um livro de mau gosto.
Poderia citar a mim mesma como uma criatura que antes de enfrentar seus medos prefere tentar outros caminhos. Admito que meus medos mais tolos é que me fazem tentar mudar quem está ao meu redor. Ah se eu tivesse uma varinha mágica...
Já magoei pessoas com meus palpites furados. E não adianta porque a maioria pensa que sou louca, paranóica e que nada do que falo faz sentido, porque acham que mudanças em outras pessoas não mudaria nada em minha vida. Mudaria...

Tem uma voz em minha cabeça que diz: Débora te liga, você vai morrer tentando, pare com isso e mude você mesma.
E eu digo: Não dá.
E não dá mesmo. Já tentei, mas resgatar minha tolerância e minha paciência há muito tempo perdidas é como me dizer para tirar uma parte de mim só para agradar os outros... Saco... É o que estou tentando fazer com as pessoas.
Se eu posso ajudar alguém a se melhorar. Por que eu não posso tentar? Eu sei. Porque ninguém pediu minha ajuda. E dai. Eu também não peço opinião de ninguém e tem sempre um querendo dar palpite.

Talvez eu devesse ir a um asilo procurar ajuda. Afinal, lá é que moram os mais experientes. E já estou visualizando um senhor ou uma senhora com seus tantos anos vividos me dizendo: Débora, talvez você consiga mudar alguém um dia, mas saiba que ficar tentando é a mesma coisa que persistir na tentativa de encostar a língua no nariz.

Débora Souza - 22.08.08

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ferrar o mesmo sexo está na moda



Não reconheço mais as mulheres, alias eu nunca conheci, apenas eu mesma é claro. É ridículo o prazer que certas mulheres tem em ferrar as outras. E não é pouca coisa não. É ferrar mesmo. Você pode estar pensando que eu ando olhando muita novela e transmitindo maldades para a vida real. Está errado. Só olho novelas quando sento no sofá da sala por acaso. Mas voltando ao assunto, ferrar o mesmo sexo virou moda. Antes ferrassem o sexo oposto, porque eles sim merecem.

Vamos começar pelas famosas Cocótinhas (é como eu chamo as pirralhas atiradinhas). Quem já não viu uma menininha que nem saiu das fraudas ainda, se atirando para um rapaz mais velho ou da mesma idade que seja. E o pior. Elas fazem isso apenas porque vêem que o "alvo" tem namorada. Pelo simples prazer de tentar tirar o namorado da outra, que muitas vezes elas não sabem nem de quem se trata. Só para poder se sentir melhor e "poderosa".

Agora vamos falar das experientes e vacas. É, vacas mesmo. Não existe um apelido mais carinhoso pra elas. São "mulheres" (só de corpo e idade, porque a cabeça é de uma criança) que já tiveram algumas experiências na vida e mesmo assim não podem ver um pinto acompanhado que lá estão elas colocando os peitos para cima e mergulhando no que não é delas. Essas tem o típico costume de chegar conversando com aqueles papinhos de virgem arrependida e dando aquelas risadinhas irritantes como se fosse a criatura mais meiga da face da terra. Se forem amigas da companheira do pinto alvo então é mais fácil ainda para elas tentarem dar o bote.

Mas as piores são aquelas que tem um namorado, marido, que seja e mesmo assim ficam se arreganhando para o pinto alheio. E o pior de tudo é que essas cachorras tem faro para identificar homens frouxos e idiotas. Ou melhor, mariquinhas, porque pra mim homem que trai não é homem e sim maricas. Por quê? Raciocina comigo. Se o homem é realmente homem ele não precisa ter a necessidade de "ficar" com várias mulheres para provar que é homem. Isto só pode ser medo que descubram que ele é Gay, bicha, ou seja lá o que ele for.

Mas voltando as mulheres que já tem alguém, creio que fazem isto por acharem que a grama do vizinho é mais verde. Mentira. A grama do vizinho não é mais verde, coisicima nenhuma. Então suas V... cuidem de suas gramas antes que elas sejam roubadas por outras iguais vocês. E vocês homens, façam o favor de serem mais homens e dar valor para o que vocês possuem. Parem de pegar essas coisas usadas por ai. Vocês se tornam cada dia menos homens quando fazem isso. Tudo que se faz para os outros volta. Então aguardem.

Mulheres. Vamos nos unir e ferrar com eles e não se ferrar entre nós. É por essas e outras que muitos homens se acham os bons e acham que somos burras, porque eles sim se protegem e ferram conosco. E se eles se meterem a besta com vocês, dêem um chute no dito cujo deles e os mandem pra P.Q.P.


Débora Souza - 30.09.08

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Ciclo do relacionamento

http://www.costela.com.br/?p=138



Homem fala que mulher reclama de mais. Mulher fala que homem não escuta nada do que elas falam. Já parou pra pensar o por que? Simples: Se a mulher fala o que o homem não gosta de ouvir o que ele faz com as informações? Você acha que entra em um lado e sai pelo outro? Nem isso. Simplesmente bate e volta. Se a mulher fala sobre o que não tem importância para ele, bate e volta. Se a mulher fala de um problema que não o envolve, bate e volta. Conclusão: 99% do que as mulheres falam, bate e volta.

Se o homem fala o que a mulher não gosta de ouvir o que acontece? Este sim entra de um lado e sai pelo outro? Não. Aquilo entra, ela vai remoendo, remói na cabeça, tenta engolir, sem sucesso remói na garganta, remói no estômago, de tanto comer chocolate pensando acaba remoendo até nas cochas e gerando a tão amada celulite, automaticamente volta a remoer na cabeça e explode com o homem nem que seja um mês após ter ouvido o que não gostou. O homem que por sua vez apaga da memória até mesmo o que ele falou, diz que ela está louca, que não sabe do que ela está falando e manda ela se tratar.

Se a mulher fala algo que o homem gosta é por que? Por que ela está falando sobre sexo, que é nada mais nada menos do que o 1% que ele escuta e gosta de remoer no corpo inteiro. A mulher fala para o homem que vai comprar uma lingerie sexy. As únicas palavras que ele ouviu foram: Lingerie sexy. Ele para com aquele sorriso de bobo alegre e espera como uma criança espera pela tão sonhada bicicleta.

Se o homem fala para a mulher algo que ela gosta é por quê? Por que ele disse que dará o cartão de crédito para ela comprar a tal da lingerie.Homens e mulheres tem seu jogo. O homem da o cartão de crédito para a mulher, ela faz compras, fica feliz e ficando feliz ela fará sexo com ele. A mulher faz sexo com o homem, que fica feliz e libera mais cartões de crédito. O que isto se chama? Casamento. Nem todos, é claro.Mas não pense que mulher não gosta de sexo. Mulher gosta sim e muito. Mas acredite, mulher é um ser vingativo. Se ela estiver com raiva de você, vai sonhando que vai ter sexo.

A mulher volta das compras e vê o homem com os olhinhos brilhando. Ops. Tudo que ela comprou foram sapatos. E a lingerie? Esqueceu. Ele se decepciona de uma forma que a única decepção que teve igual foi quando descobriu não existir papai-noel. Ele a diz que já que o fez de bobo ele vai assistir ao futebol, tomar cerveja e depois dormir. Sem lingerie, nada de sexo. Falando desta forma ele acaba novamente falando o que ela não gosta de ouvir e ela volta a remoer tudo outra vez, reclamando do seu descaso com ela só por que não há uma lingerie nova. E ele? Assiste ao futebol, toma cerveja e exercita o bate e volta.

Esse é um dos ciclos do relacionamento. Por que graças ao nosso querido e amado Deus, os relacionamentos não são todos iguais.

Débora Souza - 30/01/2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

23

Imagem retirada do blog: http://lonelyspaceship.blogspot.com

Era uma vez um homem "da cidade grande" que conheceu uma mulher do interior. Eles se apaixonaram e começaram a namorar. A primeira vez que ele a beijou, ela na sua ingenuidade do interior, achou que estava grávida. Parece piada? Parece, mas não é. Esses são meu pai e minha mãe a trinta e muitos anos atrás.


Meus pais namoraram durante 8 anos até se casar. Nas fotos do casamento, meu pai usava terno lilás e gravata bordô. Ainda bem que ao longo do tempo ele adquiriu bom gosto em relação a cores de roupas. Minha mão usava o branco básico de todos os casamentos. Um tempo depois de casados, ganharam minha irmã mais velha, Lilian, hoje com 30 anos. Depois da minha irmã, eles começaram a tentar um menino, mas 4 anos depois veio mais uma menina, Adriana, minha irmã do meio, hoje com 26 anos. Continuaram a tentar um menino. 4 anos depois, eu, mais uma menina. Pararam de tentar. Tentam me convencer que sou a "rapinha do tacho", mas não conseguem. Ninguém me tira da cabeça que sou a pecinha que faltava.


1986 nasci. Não lembro da minha vida antes dos 3 ou 4 anos. Lembro de quando fui pra escola, pré-escola, oh tempinho bom. Lembro de quando fiquei pela primeira vez sozinha em casa e fugi para a escola onde minha irmã estudava. Que confusão que eu criei. Lembro das brincadeiras com as crianças da vizinhança. Lembro que fugia para subir em árvores. Lembro da minha babá e que desde criança eu era péssima em futebol e em qualquer outro esporte. E sempre ficava na goleira, isso significa, o saco de pancadas.


Na adolescência eu descobri que ficar dentro de casa me deixava de mau humor. Até hoje isso não mudou. Descobri festas, vários amigos, conversas longas por telefone, garotos, olhares, ficadas, fofocas, disputas, roupas, futilidade, caminhos certos e errados, pessoas boas e más, o que importa e o que é descartável, confusão, muita confusão e principalmente diversão. Fase confusa essa. Passou. Eu me descobri. Sei quem eu sou. Sei de onde vim. Pra onde vou é um detalhe, que só interessa a mim. Parei de querer o que passou. Tem coisas que não voltam. O que tiver que ser será. Só eu posso escrever o meu futuro. Eu tenho esse poder. Eu quero. Eu posso.


Tenho 23 anos e me sinto com 15. Às vezes chego a agir como se tivesse 15 e não me importo. Odeio me sentir adulta. Adulto é um saco. Adulto é estranho. Até hoje não descobri se adulto não tem lógica alguma ou tem lógica de mais. Mas não importa. Muita coisa não importa. Muita coisa que eu sempre dei importância e não deveria. 23 anos de pensamentos perdidos. Mas também de bons pensamentos. 23 anos de histórias. 23 anos de vida. 23 anos de Débora, a pecinha que faltava.



Débora Souza - 15/06/2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

De repente 23 - OFF -

Eu carrego um dos sete pecados desde sempre. A PREGUIÇA. Eu tenho preguiça de quase tudo. Eu me deixo ser preguiçosa sempre que posso. Ultimamente quase nunca. Eu tinha um cachorro. Eu tinha preguiça dele. Cara, ele latia de mais, comia de mais, dormia de mais, lambia de mais, era teimoso de mais, ele até era gordo de mais! Resumindo, ele me cansava. Mas eu sinto falta dele.
A preguiça é meio masoquista quando você gosta de sentir preguiça em certas situações. Ex: Eu e meu ex-cachorro e eu e minha família...

Eu tenho preguiça dos meus pais. Meu pai começa a falar hoje e só vai parar semana que vem, quando eu já dormi, acordei, pensei 200 baboseiras entre as explicações ininterruptas dele, dormi de novo, babei, fiz de conta que entendia e disse "aham, sim, eu concordo".
- Que? Como tu concorda?
- Sei lá..simplesmente concordo..ou não..xii
Ai eu olho pra minha irmã antena com aquela cara de: Com o que eu estou concordando? Se ela entende ou não, eu não sei. Mas ela sempre irá fazer um comentário. Por que ela sempre faz um comentário. Acho que tenho preguiça da minha irmã também. Enfim, ela comentará e eu saberei do que se trata a minha concordância.

Voltando a minha irmã antena, cujo nome não é antena, mas ela parece uma, às vezes tenho vontade de desligar ela. O problema é que eu tenho preguiça de procurar o botão OFF.

Já minha mãe, acho que tem tanta preguiça quanto eu. Mas é de responder o que eu tenho preguiça de esperar ser respondido. Ela começa a responder, xinga o tio da novela, pensa 5 minutos, depois volta a responder algo nada a ver com a pergunta. Já falei pra ela que isso é consequência da mania doentia de limpeza que ela tem. Minha mãe não consegue ficar dentro de casa parada. Chamo isso de complexo de máquina. Complexo esse, que me da preguiça só de vêla catando tudo que é deixado pelo caminho. Se minha mãe se perdesse jamais conseguiria achá-la através de rastros, por que com certeza ela os limparia.

Eu tinha 5 anos quando caçava minhocas com minhas amigas. Eu até ajudava a caçá-las, com folhas, por que na mão era nojento. Mas eu tinha preguiça e nojo de cuidar delas. Então minha amiga Vanessa, que adorava minhocas, cuidava de todas, enquanto eu ficava off desenhando casinhas pra elas. Eu sou uma abusada? Não. Apenas tenho preguiça. A Vanessa não tinha preguiça e nem nojo de minhocas, então eu boa amiga que sou, a deixava feliz com suas e com minhas minhocas.

Vou fazer 23 em alguns dias e finalmente aprendi a cuidar das minhas minhocas. Hoje não largo mais minhas minhocas nas mãos de pessoas de boa vontade. Quando compreendi a frase, QUER BEM FEITO FAÇA VOCÊ MESMO, aprendi a domar a preguiça. Deixar alguém fazer algo por você, pode ter sérias consequências. Não sabia que ter preguiça podia ser tão ruim. Tive que sair do OFF e colocar a mão nas minhocas.

A Vanessa faz tempo que não vejo. Sei que está casada e com um filho. Nunca a imaginei mãe e casada. Por isso eu admiro a Vanessa, por saber que ela ainda sabe cuidar de suas minhocas sem medo de crescer e viver ON. Acho que é por isso que éramos amigas, um OFF não seria nada sem um ON.

Débora Souza - 03/06/2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

De repente 23 - Lembranças oO Vinhos e memórias fracas Oo

Quinta, noite, escola - ideia...
- Já sei o que vamos fazer amanhã a noite! Comprar um garrafão de vinho, naquele tio aqui perto da escola e tomar lá na tua casa !
- Ok... Vamos fazer uma vaquinha. Eu vou pedir pra minha irmã trazer uma mochila pra levar pra casa.

Sexta , 5 meninas, sentadas na churrasqueira do condomínio, quase bêbadas...
- Cara! Agente tem que parar de falar besteira tão alto. Daqui a pouco vão vir nos xingar.
- Bah! Acho que tem gente na janela de cima. RSRSRSR, viu? A sombra se mexeu, ficou com vergonha e saiu.
- (outra Débora), será que era teu ex??
- Espero que não!!!rsrsrsrsrsrsrsrs

Porque bêbado ri sem motivo? Sei lá, o importante é que são felizes. Mas nem todos riem. Tem sempre uns que choram...
Madrugada de sexta, 5 meninas na rua, 3 bêbadas, 1 bêbada ao cubo e 1 bêbada ao quadrado
- Vamos te levar pra casa.. Ei, volta aqui!
- Gente. Não dá pra levar ela junto! Ta muito bêbada!
- Mas também não podemos deixá-la sozinha. Vai saber o que ela vai fazer.
- Ok, vamos indo. Não!!! Não deita na calçada!

3 quadras e meia hora depois...
- Vou entrar... Amanhã ligo pra saber se chegaram vivas.
- Eu vou ir correndo até em casa... Tchau...

As 3 restantes voltam pra casa...1 bêbada e 1 bêbada ao cubo, carregando 1 bêbada ao quadrado...

3 quadras de volta e meia hora depois...
A bêbada coloca a bêbada ao quadrado na cama, a bêbada ao cubo se deita no sofá e começa a chorar (ela sempre chora quando bébe), o que ela falou no sofá é segredo de estado. Levantou do sofá e foi para o banheiro vomitar. Vomitou todo o banheiro. E adivinhem quem teve que limpar?? A bêbada. Por um mês ela sentia cheiro de vinho toda vez que entrava no banheiro. Por seis meses não podia ver vinho na sua frente.

Sábado a tarde, casa da bêbada ao quadrado...
- Como tu não lembra de nada? Nós tentamos te carregar por 3 quadras e você ficava falando sozinha e se atirando no chão!!!!
- Não lembro mesmo!
- Isso é verdade! Mas ela ta dizendo que eu falei o nome daquele fulaninho, chorando no sofá. Acho que não, porque eu lembro de tudo que eu fiz. Pode me dar um pouco de açúcar, preciso de glicose.
- Precisa de glicose 16:00 da tarde e diz que estou mentindo?! Fala sério!
- Ok, pode até ser verdade. Mas não sai daqui.

OBS: Esqueci de uma parte muito importante que minha amiga me lembrou. Quando a policia nos parou no caminho destas 3 quadras. Não me lembro muito bem, por isso não vou detalhar. Mas sei que não fomos presas,rsrsrs. Acho que deletei esta experiência traumática, por isso esqueci...uhauhahuahuhuau

Débora Souza - 15/05/2009

:O

EU TENHO PREGUIÇA DESTE BLOG -.-